
Aproveitei o feriadão de
carnaval para me desplugar mais das redes sociais, descansar, organizar minha
casa e claro, maratonar séries e filmes. Finalmente terminei a primeira
temporada de La casa de papel, porém não é sobre isso que vou falar, mas assistam,
com certeza é a MELHOR
série lançamento do ano até agora.

Já fazia muito tempo que o
Filme O
mínimo para viver estava na minha lista e finalmente consegui
assistir. A história é basicamente essa: Ellen é uma artista de 20 anos que
mora em Los Angeles e tem anorexia. Devido à grande preocupação da família e o
suicídio de uma garota que deixou uma carta para ela, decide procurar ajuda e
se internar.
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" Eu não consigo parar" |

Logo de cara tive muitas
impressões sobre a personagem principal que é a Ellen. A primeira delas é que ela
não está se esforçando para melhorar (pelo menos no início), de alguma maneira
ela tem uma ferida interna que a impede de acreditar que as coisas podem ser
boas. Talvez seja a relação com os pais que é bem complicada (a gente nem vê o
pai dela o filme inteiro, está sempre ocupado e etc e a mãe parece não ligar
muito), teve algumas cenas que realmente eu pensei: que pais são esses? Porém o
filme não deixa claro o motivo de tudo ter começado.

O filme é supersensível, eu
chorei bastante em algumas cenas que realmente foram tocantes. Durante a
internação da Ellen, ela conhece muitas pessoas na casa que sofrem também com
distúrbios alimentares. O que eu mais gostei no tratamento que eles estão
recebendo é que eles não eram obrigados a nada, tudo era uma decisão pessoal de
melhorar ou piorar e isso era muito legal. O médico deles também era uma pessoa
incrível que tentava mostrar a eles a realidade das coisas e como a vida pode
ser bonita apesar dos apesares (a cena da chuva <3) e que todos nós temos
lutas, só devemos aprender a lidar com elas para vencer.
